Umbanda Ecumenica, Templo da Verdadeira Aruanda



quarta-feira, 26 de junho de 2013

TEORIA DO INDIVÍDUO

Crianças, DPM

Crianças estressadas?!!! 

É demais, não é?
Essa eu preciso contar para vocês...

Dia desses passei no consultório de minha meio-irmã, Dra. Priscila Pinato Mattoso, pensando em contar pra ela, ao vivo e a cores, que vou ser papai de novo.

Qual não foi minha surpresa, o chiquérrimo consultório da mana estava lotado de crianças. Uns choravam, outros gritavam, outros viravam tudo de cabeça para baixo, outros tocavam terror como podiam. Pensem que o consultório “psicológico” da Priscila fica numa mini-fazenda, dentro da cidade, com 20mil metros quadrados de gramado, jardins, flores, árvores, enfim a paz que eu imagino que só haja no céu.
Mesmo assim, aquele enorme espaço e o ambiente todo estavam quase sendo “detonados” pela criançada.
Fiquei meio sem jeito com a visão dantesca e perguntei o que estava acontecendo. Ela com aquele seu sorriso maroto, de menina e de anjo, com aquela ‘tranquilidaaaade’ que só os psicólogos têm respondeu: “Naaada! São apenas crianças estressadas...”
Essa não! Nunca imaginei que uma criança pudesse ter motivos para ficar estressada, até porque, meu primeiro filho, o Breno, desde o ventre da Mariana, minha mãe - que é uma vidente daquelas! -, já dizia que ele era um “anjo lindo”. Então, os anjos não se estressam, não é?
Fiquei tentando imaginar como seria, ser o pai de uma criança assim, sendo eu, o campeão do “stress”, não consegui nem vislumbrar a situação e fui perguntar de novo para a Priscila: - mas como é que uma criança, pode ficar estressada?
-“ Por vários motivos e de várias formas - falou Priscila -, mas a forma que estou estudando e trabalhando nelas é aquela causada pelo DPM,  Distúrbio de Personalidade Múltipla. Trata-se de uma espécie de desfolhamento da mente, que passa a se manifestar no mundo social com várias personalidades, como se existissem várias identidades. Cada uma delas com suas características, individualizadas e independente da outra, com sua história de vida, sua visão de mundo, suas virtudes, problemas, sentimentos e pensamentos. Todos vivendo, simultaneamente, mas cada um se manifestando ao seu tempo, de modo que não pareçam loucas. E, realmente, elas não são loucas porque as personalidades se coordenam de modo a que cada uma fale e aja em determinado período ou situações, ficando seu comportamento, aparentemente, “ normal”.
A ciência da psique não é pacífica quanto o DPM, nem quanto às suas causas, entretanto, a maioria dos que ousa estudar o assunto constata que o desencadeamento do processo do DPM é emocional,  ocorrendo quando uma pessoa sofre uma agressão com a qual não consegue lidar internamente, ela se socorre de outros egos para carregar o peso, que para ela, pareceu insuportável.
A maioria das crianças abusada sexualmente desenvolve este tipo de distúrbio. Outras formas de agressão, mais ou menos profundas, também produzem o DPM. Partindo deste ponto, decidi estudar crianças que de alguma forma foram agredidas e não conseguindo pacificar seu interior, deram inicio ao processo.
Para sua melhor compreensão, vou citar como exemplo, uma criança que acompanhei, ainda em Manaus, quando estudava na ULBRA. Ela havia sido agredida emocionalmente com o ambiente familiar, decorrente da própria vida que sua família adotava. Pais alcoólatras, ela com oito anos de idade, a mais velha de oito irmãos. As três crianças mais velhas – ela própria, a de sete e a de seis anos -, foram sexualmente abusadas pelo próprio pai e agredidas, diuturnamente, pelo pai e pela mãe.
A reação da mais velha, a que eu tratei, foi a de dormir na sala de aula e, às vezes, de ficar em estado catatônico, sem apresentar causa patológica, nem fisiológica. Os estudos desenvolvidos mostraram que aquela criança estava iniciando o processo do DPM. Observei que ela ficava naquele estado catatônico porque uma “personalidade”, que assumiu o controle da sua mente, não sabia andar. Então decidi ensiná-la a andar, como se fosse uma criança de dez meses de idade. Logo em seguida a criança começou a andar e a falar normalmente. Depois disso, aquela personalidade que se apresentava como um homem adulto e tinha uma força física descomunal e desproporcional para o corpo da menina, fazia com que ela andasse embrutecida e sem feminilidade e levantava pesos absolutamente incompatíveis com a força daquele pequeno corpo.
Passei a conversar com “ele” instruindo para que olhasse para o tamanho do corpo da menina, para que ele não inviabilizasse a vida “deles”, para que entendesse que o corpo físico que possuía não poderia carregar aquele tanto de peso e que ele deveria estudar na escola. Em seguida passei a incentivá-lo, para que me contasse o que havia ocorrido com ele. Relatou todos os abusos sexuais e físicos sofridos “ por ele” e por suas irmãs, principalmente, quando os pais chegavam em casa bêbados. 
Orientei toda a catarse necessária, para que ocorresse a liberação daquela dor, coroando o tratamento com o perdão daqueles infelizes pais. A menina se curou, cursou a escola normalmente e ingressou no mundo dos “normais”. Entretanto, o homem interno, lá permaneceu vigilante e forte, mas ajustado à vida de uma menina e depois, de uma adolescente, até quando nos mudamos para Brasília e deixei de vê-la.
 A contar desse caso, interessei-me por crianças que estivessem em fase de criar um DPM. Muitas crianças já atendi, acompanhei e orientei. O que você vê aqui hoje, é isso. Se estas crianças fossem levadas a um religioso espírita, provavelmente ouviriam: “ela esta sendo vítima de um obsessor”... De certa forma é mesmo um obsessor, imagine que “ele” SEJA UM INTRUSO na vida de uma menina. Contudo, a pergunta era inevitável: de onde “ele” veio com aquela força física descomunal para o corpo de uma menina? Porque “ele” e não “ela”? Porque a força física? Porque “ele” não sabia andar?
Todos estes questionamentos me levaram a pesquisar, incessantemente, até descobrir que o DPM não ocorre somente com crianças que tenham sofrido abusos ou agressões, que também ocorria com adultos, que não tinham sido abusados quando crianças. Estas observações me possibilitaram elaborar a Teoria do Indivíduo e incentivaram-me a estudar medicina, com o intuito de tornar-me pediatra. Decidi me dedicar, integralmente, às crianças.
Leve os escritos sobre a Teoria do indivíduo que você vai  me entender melhor.”
Sai do consultório ressabiado e até me esqueci do que havia ido lá fazer. Meu interior gritava: - Como poderia ser aquilo? Mas minha meio-irmã, era uma psicóloga muito dedicada e muito competente. Sua historia de vida, falava por ela e se ela dedicava sua vida aquilo, certamente, era muito importante.
Durante a viagem de volta, comecei pensar, com minha cabeça em  verdadeiro turbilhão. Notei que dentro de mim, também, havia um “ele”, que era “um galinha” - como dizia Mariana-, minha esposa.
Um outro “ele”, que era um apresentador, orador e comunicador que até imitava o Silvio Santos e outros figurões. Mas eu mesmo não. Eu era tímido; era ‘todo família’; era um homem apaixonado pela Mariana e pelo Breno. Então, porque será que eu saia com todas as mulheres que eu conseguia, nenhuma mais bonita, nem mais inteligente, nem mais gostosa que a Mari?  Meu Deus, será que eu, também, tenho DPM?
Fiquei doido. Mal cheguei em casa e já comecei a ler os escritos da tal Teoria do Individuo. Conclusão: após ter lido a tal “Teoria” da Priscila: Constatei que não tenho DPM, mas, assim como todo mundo, tenho várias consciências que são ativadas em trios, isto é, de três em três, ocupando tronos internos, comandando a minha vida em períodos de tempo pré-estabelecidos. E adivinhem: no trono do meu Rei Interno está uma consciência, que é o tímido, todo família, que adora a Mari, o Breno e o futuro filho; que ama a família, ama a Deus e a humanidade... Mas, e no trono da Rainha? Lá está uma consciência, que é um excelente comunicador, o maior vendedor do mundo e, diga-se de passagem, de qualquer coisa.
E onde está “o galinha”? Hum, está no Trono do Príncipe. Ele é  o  interesseiro, o egoísta, o materialista e outros bichos, mas é também o maior sonhador e o melhor amigo do mundo. É o que dá a sua única camisa para o primeiro que pedir, que acredita em qualquer ser humano... É mais ou menos assim!
Na próxima, eu publico a própria Teoria do Indivíduo, para vocês mesmo fazerem as suas avaliações.
Afinal, quem será que mora aí dentro de vocês? Esta é uma pergunta intrigante, porém, só vocês mesmos é quem poderão responder.

Tchau pessoal, até a próxima

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

FAMÍLIA COMUNITÁRIA CRISTÃ

          FAMILIA COMUNITARIA CRISTA GDM, 
É FÁCIL ENTENDER!      *(atos,4:32)
Família Comunitária GDM
GDM, Início do Ciclo do Sol - Alto Paraíso de Goiás - 2012
                                                                                                                      

1. Primórdios das Famílias Comunitárias 
Tudo começou com o hebreu Abraão, por volta do ano 1800 A.C., quando “Deus” fez com ele um pacto, chamando-o para uma terra que lhe seria mostrada. Na bíblia, o livro de Genesis, capitulo 12,  conta a estória deste patriarca da cristandade:
“Certo dia o Senhor Deus disse a Abrão: - Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa do seu pai e vá para uma terra que eu lhe mostrarei. Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso, e você será uma benção para os outros. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo”.
Abrão obedeceu e partiu com toda a família, levando também o sobrinho Ló, para uma saga que também foi vivida por várias gerações posteriores à sua, pormenorizada nos capítulos seguintes do mesmo livro de Genesis, até que, aproximadamente em 1440 A.C., surge o líder hebreu, Moises, negociando a saída dos hebreus escravizados no Egito.
Conduzido por Moisés, o grupo de hebreus libertos do Egito, viveu como uma grande família comunitária nômade. Conta-nos a bíblia que eles andaram durante 40 anos pelo deserto do Oriente Médio, procurando terras férteis, sem dono, a fim de se implantarem definitivamente. Moises morreu antes de levar seu povo à terra prometida, mas sob a liderança de Josué, conquistam a terra de Canaã.
Quando assumiu a liderança da comunidade, Josué expos ao grupo toda a saga vivida pelos ancestrais, firmou novas regras de convivência, organizando, assim, a primeira família comunitária com sede fixa, (Josué, 24:2-28):
“... Assim, naquele dia, Josué fez um acordo para o povo e ali em Siquém lhes deu leis e regulamentos. Josué os escreveu no Livro da Lei de Deus...” 
Viveram por varias gerações em famílias comunitárias estáveis, orientadas pelos Juízes que eram eleitos dentre os anciães mais sábios do clã, até que, por volta do ano 1.100A.C. as famílias se organizaram politicamente e a nação passou a ser governada por reis – primeiro Saul, sucedido por Davi (1010 a 970A.C.) e, finalmente por Salomão, filho de Davi, ate 931 A.C., tendo como centro a cidade estado de Jerusalém.
Porem, a convivência com os nativos e com os povos escravizados, nas guerras que travavam por posse de novas terras,  lentamente foi degradando os valores morais e espirituais daquele povo bravio e valoroso. Jerusalém cai em 587A.C. e o povo de Judá é levado a escravidão por 50 anos, na Babilônia. Por volta do ano 538A.C., Ciro torna-se imperador da Pérsia e ordena a saída dos hebreus da Babilonia. Os hebreus reconstroem o Templo e as muralhas de Jerusalém e retornam à vida em famílias comunitárias.
Em 400 A.C. o povo Hebreu é dominado por Alexandre, o Grande, depois pelos Seleucidas (198 A.C.) e por ultimo, por Pompeu, o temido general romano, que anexou a Palestina ao Império de Roma. Por nomeação de Roma, Herodes tornou-se o imperador da Palestina (37 a 4 A.C.), sendo o então governador da  Judéia quando Jesus nasceu (6 A.C.).
Jesus, aos 30 anos de idade escolhe seus apóstolos e, reinicia a vivencia comunitária com os doze.
Relata a bíblia em Atos, capitulo 2, versículo 14 que após a crucificação de Jesus, aproximadamente no ano 30 de nossa era, os apóstolos se juntaram sob a liderança de Pedro, e este conclamou o povo à união, como nos tempos antigos, mais uma vez relembrando a saga dos ancestrais:
 “ Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento e atentai nas minhas palavras...”
Consta que neste dia, aderiu à nova causa, quase três mil pessoas (Atos, 2:41). Estes convertidos passaram novamente a viver em famílias comunitárias. Diz o versículo 42 e seguintes do mesmo Livro:
“...E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.  Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedade e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo.”  
“Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das cousas que possuía; tudo porem, lhes era comum.” (Atos, 4:32).  (grifos nossos)
Esta era a base filosófica das famílias comunitárias dos primeiros cristãos.

2. Famílias Comunitárias na Europa
Em 1181 nasce na cidade de Assis, na Itália, Francisco Bernadone, filho de um rico comerciante de tecidos. Tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios. Tentou como o pai seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão. Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos, alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador. “Foi convidado a trabalhar para o Patrão e não para o servo". Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaure minha casa decadente". O chamado ainda pouco claro para São Francisco foi tomado no sentido literal, e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.
Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza". Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores Famílias Comunitárias da Cristandade. Fundou, com Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem. Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou a Ordem Terceira, esta era uma variação da original, onde os membros seguiam a mesma filosofia franciscana, mas viviam com suas famílias consanguíneas.
O número de seus seguidores foi crescendo rapidamente. A sua casa era para os sem teto, e lá se formou uma comunidade de amparo aos sofredores de toda ordem e seu sitio em Rivotorto foi transformado em acampamento para os seus primeiros discípulos. Ali se reuniram, dentro da maior simplicidade, companheiros dedicados e decididos a acompanharem Francisco de Assis em seu esquema de pobreza e renuncia, no inicio de uma transformação social, lembrando com carinho os primeiros tempos do cristianismo.
Já se pensava em muitas regras para a Comunidade. Francisco não aceitava doações de qualquer espécie. Todos que nela ingressassem eram obrigados a se desprenderem dos bens materiais em favor dos sofredores e das instituições que amparassem a coletividade. A filosofia maior entre eles era trabalhar honestamente sem  ganância, mas por amor ao labor.
Em pouco tempo já habitavam na comunidade os treze freis, principais companheiros de Francisco de Assis. Depois, com o tempo, multiplicaram-se os seguidores por todo o mundo, foram mais de duzentos mil discípulos. Por onde passavam deixavam a semente do evangelho.
O mundo aprendeu dos lábios de Francisco e de seu exemplo que "a perfeita alegria consiste em aceitar com ânimo, pelo amor de Cristo, toda espécie de vitupérios". O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo; foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O 'Cântico ao sol', em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã.

3. Famílias Comunitárias na atualidade
    3.1 – Kibutz, Moshav e  Ishuv kehilat, em Israel
Ainda nos dias de hoje, segundo consta do site do State of Israel, cerca de 9% dos Israelitas vive em áreas rurais, tanto em aldeias como em famílias comunitárias, organizadas em dois tipos de colônias agrícolas, o Kibutz e o Moshav, que se desenvolveram em Israel, no início do século XX. O Kibutz é uma unidade sócio-econômica autônoma e coletiva, na qual as decisões são tomadas pela assembleia geral de seus membros, sendo os bens e os meios de produção de propriedade coletiva. Aproximadamente 2,3% da população do país vive em cerca de 270 kibutzim. Os membros trabalham nos diferentes ramos da economia kibutziana; as crianças passam grande parte das horas do dia com seus companheiros de idade, desde a mais tenra infância até o fim da escola de 2º. grau. Os kibutzim produzem atualmente 33% da produção agrícola de Israel; seus membros dedicam-se também à indústria, turismo e serviços.
Já o Moshav é uma colônia rural na qual cada família é proprietária de seu próprio campo e residência. No passado, a cooperação estendia-se às compras e comercialização conjunta; hoje em dia os membros dos moshavim preferem ser mais independentes economicamente. Há cerca de 450 moshavim, com uma média de 60 famílias cada um, representando 3,1% da população de Israel.
 O Ishuv Kehilati é uma nova forma de comunidade rural, e em cada um dos 50-60 já existentes vivem centenas de famílias. Embora a vida econômica de cada família seja completamente independente, e a maioria dos membros trabalhe fora da comunidade, o nível de participação voluntária dos membros na vida comunitária é muito alto. A instituição central de administração é a Assembléia Geral, composta pelos chefes de cada família, que estabelece e aprova o orçamento comunitário em sua reunião anual. Além dos comitês de gerência e de fiscalização, grupos de trabalho dedicam-se a assuntos como educação, cultura, juventude, finanças e outros. Um secretariado pago administra os assuntos diários de acordo com as decisões dos órgãos eleitos. “Novos membros são aceitos somente se aprovados pela comunidade.” (http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/A%20TERRA%20E%20O%20POVO-%20Vida%20Rural)

 3.2 – Família Comunitária Cristã GDM, no Brasil
As origens do GDM e, por consequência, da própria Associação Beneficente Grupo Deus Mãe remontam à data de 01 de março de 1990, quando, conforme consta no seu Estatuto,  “um grupo de pessoas, que se intitularam Homens e Mulheres de Boa Vontade,  se reuniram e decidiram que iriam efetivamente acreditar no Ser humano e que colocariam, a partir de então, como objetivo principal de suas vidas, a transformação consciente e planejada  de si mesmos e também de seus semelhantes que aceitassem participar livremente desse processo.”
O grupo iniciou com cinco famílias amazonenses, as quais decidiram rever paradigmas milenares e se agruparam em uma única Família Comunitária. Norteada pelos princípios cristãos de fraternidade e amor, estruturaram sua sede em Alto Paraíso de Goiás.
Exercitam a VIVENCIA COMUNITÁRIA na sede da associação, aberta aos associados em geral, desde que preenchidos os requisitos estatutários, jurídicos e sociais:
a) Ter como objetivo principal de sua vida, a transformação consciente e planejada de si mesmo;
c) Ser maior de dezoito anos ou  emancipado ou acompanhado dos pais ou responsável legal;
c) Trabalhar, produzir e repartir com todos os comunitários o “pão de cada dia” de forma fraterna e autêntica;
d) Jamais causar quaisquer tipos de danos ou prejuízos a quem quer que seja;
e) Ser associado e zelar, pelos irmãos, pelos princípios e pela sede da Associação;
f) Ser sócio Efetivo ou Benemérito convivendo no GDM a,  no mínimo, 7 (sete) anos.
Na Família Comunitária GDM, todos os bens, salários e ganhos de quaisquer espécies são de uso e gozo da coletividade. Os membros trabalham nos diferentes ramos da economia dentro e fora da família; as crianças e os jovens estudam em escolas publicas ou particulares e no restante do dia brincam com seus companheiros de idade. Estudam e divertem-se até a conclusão do 3º. grau,  quando ingressam na economia interna ou externa para produzir e obter ganhos, os quais são compartilhados igualitariamente.
Todos os homens e mulheres são pais e mães de todas as crianças e jovens, sem distinções consanguíneas. Uma só família fraterna, uma só religião ecumênica – todos são cristãos espiritualistas, independentemente da seita religiosa que livremente professem.
Administrada por um Conselho Comunitário, composto por todos os adultos; decidem, estabelecem e aprovam o orçamento e as coisas materiais da grande família. As decisões de cunho emocional e espiritual são todas orientadas pelo Espírito Santo através dos servos que possuem tal dom.
Assim, estes espíritos de escol dão novo brilho as suas almas, libertando-se das faces nefastas de suas personalidades – o egoísmo, o apego, o orgulho, a ilusão, a preguiça, a vaidade etc., pois, ao conviverem uns com os outros, estes e outros defeitos não são cabíveis, sob pena de não suportarem os embates da convivência no dia-a-dia.
Alto Paraíso de Goiás, maio/2012 – F: 9277 9201 (Arnoldo Jacaúna)     (062)3446 1659 (Flávia Perroni)
.www.templodeumbandadaverdadeiraaruanda.blogspot.com/

segunda-feira, 12 de março de 2012

ORAÇÃO AO ANJO, O INDIVÍDUO


ORAÇÃO AO ANJO INDIVÍDUO
                                               
O cuidado com o nosso interior deve ser nosso principal objetivo. Somos divinos perante o Criador de todas as coisas.
Temos o dever de buscar o melhor de nós, a cada dia. Somos filhos, discípulos e estarmos aqui hoje, é uma vitória, é uma conquista, porque vencemos nossos inimigos internos que manipulam outros externos para que a nossa história terminasse antes desse ato.
Hoje nada mais será do que “O Dia” em que aceitamos tornarmo-nos parte de um projeto de restauração do reino de Deus na Terra.
O nosso espírito egrégio que é o “Escolhido”, ao tomar a decisão de fazer parte, como membro espiritual deste santuário, reconhece que a nossa Alma está disposta a entrar no caminho da luz.
Nada, nada mesmo pode mudar o dia de hoje, por mais que nós venhamos a nos separar deste rebanho do Senhor, o nosso batismo nos marcará por todo o sempre, pela nossa infinita existência, porque será o nosso sistema inteiro que virá para ser compromissado. A partir de agora todas as consciências de nosso sistema aceitaram, conscientemente, serem direcionadas a um propósito real.
Nossa Senhora, Mãe de Deus, ouvis nossa súplica!
Queremos verdadeiramente sentir que somos teus filhos, não sabemos ainda recepcionar o amor...
Tu que és a geradora de imensa luz, de paz e amor nos permita sentir, a partir de hoje, o que é ser um discípulo do amor.
Queremos, também, ser educados por vossa corrente; queremos nos entregar, a partir de hoje, diariamente em tua casa.
És nossa Mãe, somos teus filhos que estamos de volta e queremos, nesta escola para Santos, queremos sim, deixar de ser pequenos.
O “Verdadeira Aruanda” nasceu com objetivo de reunir discípulos que queiram ser inseridos no verdadeiro aprendizado do conheça-te a ti mesmo. Este é um lugar sagrado porque nos ensina o amor real, tirando-nos das mentiras que vivíamos no passado, como também das pseudo-verdades que acreditávamos nos levarem ao caminho da paz.
Sejam todos bem vindos, Grandes e Sábios Espíritos! A vossa consagração está feita para ser plena.
Jesus, neste momento, venha e se apodere da alma de teus filhos por que todos são dignos de tua companhia!
Após esta iniciação com os vossos batismos tens uma casa espiritual, onde sois bem vindos para conquistardes a vitória!
Vamos saborear juntos a conscientização e dominação de vossos defeitos já trabalhados.
Rogamos ao Pai Maior que nos ensine a discernir a linguagem da difícil caminhada da luz, pois quando não estamos na prova nos parece tão fácil, mas quando estamos vivenciando a experiência, nos mostramos tão ignorantes para vencer. E é neste momento que nossa consciência aprendiz e arredia burla a nossa trajetória. Deixamos de ser eficazes porque não compreendemos qual a arma poderosa temos que utilizar contra esse ocultos moradores de nosso sistema.
Portanto, Oh! Pai, tudo que pedimos é que nos ensine a ser UM com teu Anjo Rei, o Escolhido, o Indivíduo de Luz. Ensina-nos a voar como Jesus aprendeu.
Agradecemos a toda corrente da luz. AMEM!  

(Oração pronunciada por Mestre Espiritual Henry,  na abertura da Escola da Verdadeira Aruanda, em favor dos discípulos ingressos na inauguração, mas que se aplica sempre, àqueles que vierem depois)
Alto Paraiso de Goias, 01 de março de 2009.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Umbanda Ecumenica: Livros recomendados para leitura

Umbanda Ecumenica: Livros recomendados para leitura: Os Mestres, orientadores espirituais do Templo de Umbanda da Verdadeira Aruanda, ensinaram verdades que tambem constam nos livros abaixo li...

Livros recomendados para leitura

Os Mestres, orientadores espirituais do Templo de Umbanda da Verdadeira Aruanda, ensinaram verdades que tambem constam nos livros abaixo listados.
Por isso, é de bom alvitre ler e reler ("com olhos de ver", para enxergar a verdade),  os escritos dos autores, mediuns e espiritos, aos quais, mui respeitosamente saudamos.
A sequencia não é por acaso e pode facilitar  o entendimento.
A visão da verdade libertará os Filhos para a Luz. Saravá!

1.       PENDJAB...PENDJAB (Izilda Carvalho de Pinda)
2.       O CHANCELER DE FERRO (Espírito do Conde Rochester – Médium Vera Krijanovsky )
3.       O FARAÓ MERNEPHTÁ (Espírito do Conde Rochester – Médium Vera Krijanovsky )
4.       UM E.T. NA GALILÉIA (Carlos Wells – Até pag. 50)
5.       FRANCISCO DE ASSIS (Espírito Miramez – Médium João Nunes Maia)
6.       MARIA MADALENA ( Margaret George)
7.       LUCANO – MÉDICO DE HOMENS E DE ALMAS (Taylor Caldwell)
8.       PAULO E ESTEVÃO (Francisco Candido Xavier)
9.       MARIA DE NAZARÉ (Espírito Miramez – Médium João Nunes Maia)
10.   INICIAÇÃO  (Espírito Miramez – Médium João Nunes Maia)
11.   ARUANDA (Robson Pinheiro)
12.   A 2ª. MORTE (R.A. Ranieri)
13.   O ABISMO (R.A. Ranieri)
14.   SEXO ALEM DA MORTE (Espirito André Luiz – Médium R.A. Ranieri)

domingo, 4 de setembro de 2011

Oração ao Cristo-Rei



Sacerdote em Oração ao Cristo-Rei, Salvador dos Sistemas em agonia 
 
Em oração estamos, por transformações profundas em nossos sistemas. A oração é o selo diz que queremos ser ajudados pelos Arquitetos Divinos...




“ Cristo, Rei dos Reis, lhe pedimos:


Se apodere daqueles que tem pouca fé
Daí a arma oculta, Senhor, da sua sabedoria
Para que os delinqüentes, habitantes do sistema em evolução
Possam ser enganados sob a sua ordem      
Ordem essa que venha da sua mente
para a mente de nosso Deus interior
Não importando os sentimentos,
seja da posse, da inveja, do medo...

Senhor, manifeste na nossa vida
para que nós não erremos mais
Manifeste através de seus mensageiros
Que nos mostram os sinais do caminho no dia a dia
Com tua gloria seremos sabedores
e executores de suas palavras

Através da nossa fé,
permita que os espíritos de luz façam a sua obra em nós
Colocando novas idéias em nossas mentes
e novas emoções em nossos corações
Liberta-nos Senhor!
permita que os guerreiros da luz
forneçam meios para salvar nossas almas
do mal que habita em nossos sistemas
Que assim seja!